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Como criar um disco permanente

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Como criar um disco permanente

Lab 30 minutos universal_currency_alt 1 crédito show_chart Introdutório
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GSP004

Laboratórios autoguiados do Google Cloud

Informações gerais

O Compute Engine permite criar e executar máquinas virtuais na infraestrutura do Google. As máquinas virtuais criadas podem executar diversos sistemas operacionais, incluindo várias distribuições do Linux (Debian, Ubuntu, Suse, Red Hat e CoreOS) e o Windows Server.

O Compute Engine fornece armazenamento em discos permanentes para suas instâncias de máquina virtual. Assim como os discos rígidos físicos, os discos permanentes existem de forma independente do restante da máquina: se uma instância de máquina virtual for excluída, o disco permanente anexado a ela continuará a reter seus dados e poderá ser anexado a outra instância.

Observação: existem dois tipos de discos permanentes:

  • disco permanente padrão
  • disco permanente SSD
Saiba mais sobre as diferenças da opção de armazenamento. Cada tipo de disco permanente tem limites de capacidade diferentes. Leia mais sobre isso na documentação sobre discos permanentes.

Neste laboratório prático, você vai aprender a criar um disco permanente e anexá-lo a uma máquina virtual.

Neste curso, você vai aprender a:

  • Criar uma nova instância de VM e anexar um disco permanente a ela
  • Formatar e ativar um disco permanente

Pré-requisitos

  • É recomendável que você conheça os editores de texto padrão do Linux, como vim, emacs ou nano.

Configuração e requisitos

Antes de clicar no botão Start Lab

Leia estas instruções. Os laboratórios são cronometrados e não podem ser pausados. O timer é iniciado quando você clica em Começar o laboratório e mostra por quanto tempo os recursos do Google Cloud vão ficar disponíveis.

Este laboratório prático permite que você realize as atividades em um ambiente real de nuvem, não em uma simulação ou demonstração. Você vai receber novas credenciais temporárias para fazer login e acessar o Google Cloud durante o laboratório.

Confira os requisitos para concluir o laboratório:

  • Acesso a um navegador de Internet padrão (recomendamos o Chrome).
Observação: para executar este laboratório, use o modo de navegação anônima ou uma janela anônima do navegador. Isso evita conflitos entre sua conta pessoal e a conta de estudante, o que poderia causar cobranças extras na sua conta pessoal.
  • Tempo para concluir o laboratório---não se esqueça: depois de começar, não será possível pausar o laboratório.
Observação: não use seu projeto ou conta do Google Cloud neste laboratório para evitar cobranças extras na sua conta.

Como iniciar seu laboratório e fazer login no console do Google Cloud

  1. Clique no botão Começar o laboratório. Se for preciso pagar, você verá um pop-up para selecionar a forma de pagamento. No painel Detalhes do laboratório à esquerda, você verá o seguinte:

    • O botão Abrir Console do Cloud
    • Tempo restante
    • As credenciais temporárias que você vai usar neste laboratório
    • Outras informações se forem necessárias
  2. Clique em Abrir Console do Google. O laboratório ativa recursos e depois abre outra guia com a página Fazer login.

    Dica: coloque as guias em janelas separadas lado a lado.

    Observação: se aparecer a caixa de diálogo Escolher uma conta, clique em Usar outra conta.
  3. Caso seja preciso, copie o Nome de usuário no painel Detalhes do laboratório e cole esse nome na caixa de diálogo Fazer login. Clique em Avançar.

  4. Copie a Senha no painel Detalhes do laboratório e a cole na caixa de diálogo Olá. Clique em Avançar.

    Importante: você precisa usar as credenciais do painel à esquerda. Não use suas credenciais do Google Cloud Ensina. Observação: se você usar sua própria conta do Google Cloud neste laboratório, é possível que receba cobranças adicionais.
  5. Acesse as próximas páginas:

    • Aceite os Termos e Condições.
    • Não adicione opções de recuperação nem autenticação de dois fatores (porque essa é uma conta temporária).
    • Não se inscreva em testes gratuitos.

Depois de alguns instantes, o console do GCP vai ser aberto nesta guia.

Observação: para ver uma lista dos produtos e serviços do Google Cloud, clique no Menu de navegação no canto superior esquerdo. Ícone do menu de navegação

Ativar o Cloud Shell

O Cloud Shell é uma máquina virtual com várias ferramentas de desenvolvimento. Ele tem um diretório principal permanente de 5 GB e é executado no Google Cloud. O Cloud Shell oferece acesso de linha de comando aos recursos do Google Cloud.

  1. Clique em Ativar o Cloud Shell Ícone "Ativar o Cloud Shell" na parte de cima do console do Google Cloud.

Depois de se conectar, vai notar que sua conta já está autenticada, e que o projeto está configurado com seu PROJECT_ID. A saída contém uma linha que declara o projeto PROJECT_ID para esta sessão:

Your Cloud Platform project in this session is set to YOUR_PROJECT_ID

gcloud é a ferramenta de linha de comando do Google Cloud. Ela vem pré-instalada no Cloud Shell e aceita preenchimento com tabulação.

  1. (Opcional) É possível listar o nome da conta ativa usando este comando:
gcloud auth list
  1. Clique em Autorizar.

  2. A saída será parecida com esta:

Saída:

ACTIVE: * ACCOUNT: student-01-xxxxxxxxxxxx@qwiklabs.net To set the active account, run: $ gcloud config set account `ACCOUNT`
  1. (Opcional) É possível listar o ID do projeto usando este comando:
gcloud config list project

Saída:

[core] project = <project_ID>

Exemplo de saída:

[core] project = qwiklabs-gcp-44776a13dea667a6 Observação: para conferir a documentação completa da gcloud, acesse o guia com informações gerais sobre a gcloud CLI no Google Cloud.

Configurar região e zona

  1. Defina a região e a zona do projeto para este laboratório:
gcloud config set compute/zone {{{project_0.default_zone | Zone}}} gcloud config set compute/region {{{project_0.default_region | Region}}}
  1. Crie uma variável para a região:
export REGION={{{project_0.default_region | Region}}}
  1. Crie uma variável para a zona:
export ZONE={{{project_0.default_zone | Zone}}}

Saiba mais na documentação Regiões e zonas.

Observação: quando você executa a gcloud na sua máquina, as configurações continuam as mesmas em todas as sessões. Porém, no Cloud Shell, elas precisam ser definidas a cada nova sessão ou reconexão.

Tarefa 1: Crie uma nova instância

Primeiro, crie uma instância de máquina virtual do Compute Engine que tenha apenas um disco de inicialização.

Observação: para saber mais, crie uma instância de máquina virtual em outro laboratório ou consulte a documentação do Compute Engine.
  1. Na linha de comando do Cloud Shell, use o comando gcloud para criar uma nova instância de máquina virtual denominada gcelab:
gcloud compute instances create gcelab --zone $ZONE --machine-type e2-standard-2

Exemplo de saída:

Created [...]. NAME ZONE MACHINE_TYPE PREEMPTIBLE INTERNAL_IP EXTERNAL_IP STATUS gcelab {{{project_0.default_zone | Zone}}} e2-standard-2 10.240.X.X X.X.X.X RUNNING

A instância de máquina virtual recém-criada terá um disco permanente padrão de 10 GB como disco de inicialização.

Selecione Verificar meu progresso para conferir o objetivo.

Crie uma nova instância na zona especificada.

Tarefa 2: Crie um novo disco permanente

Observação: como você quer anexar esse disco à instância de máquina virtual criada na etapa anterior, a zona precisa ser a mesma.
  1. Ainda na linha de comando do Cloud Shell, use o seguinte comando para criar um novo disco denominado mydisk:
gcloud compute disks create mydisk --size=200GB \ --zone $ZONE

Saída:

NAME ZONE SIZE_GB TYPE STATUS mydisk {{{project_0.default_zone | Zone}}} 200 pd-standard READY

Selecione Verificar meu progresso para conferir o objetivo.

Crie um novo disco permanente na zona especificada.

Tarefa 3: Como anexar um disco

Anexe o disco permanente

Você pode anexar um disco a uma máquina virtual em execução. Anexe o novo disco (mydisk) à instância de máquina virtual que você acabou de criar (gcelab).

  1. Use o seguinte comando para anexar o disco:
gcloud compute instances attach-disk gcelab --disk mydisk --zone $ZONE

Saída:

Updated [https://www.googleapis.com/compute/v1/projects/qwiklabs-gcp-d12e3215bb368ac5/zones/{{{project_0.default_zone | Zone}}}/instances/gcelab].

Pronto!

Localize o disco permanente na máquina virtual

Agora o disco permanente está disponível como um dispositivo de transferência por blocos na instância da máquina virtual. Vamos ver como localizá-lo.

  1. SSH na máquina virtual:
gcloud compute ssh gcelab --zone $ZONE

Saída:

WARNING: The public SSH key file for gcloud does not exist. WARNING: The private SSH key file for gcloud does not exist. WARNING: You do not have an SSH key for gcloud. WARNING: SSH keygen will be executed to generate a key. This tool needs to create the directory [/home/gcpstaging8246_student/.ssh] before being able to generate SSH keys. Do you want to continue (Y/n)? y
  1. No prompt, digite Y para continuar.
  2. Quando uma senha longa do par de chaves RSA for solicitada, pressione ENTER para prosseguir sem senha e, depois, pressione ENTER novamente para confirmar.

Saída:

Generating public/private rsa key pair. Enter passphrase (empty for no passphrase): Enter same passphrase again: Your identification has been saved in /home/gcpstaging8246_student/.ssh/google_compute_en gine. Your public key has been saved in /home/gcpstaging8246_student/.ssh/google_compute_engine .pub. The key fingerprint is: 6c:04:bf:29:95:0d:93:bc:fe:00:2c:85:86:f8:7a:53 gcpstaging8246_student@cs-6000-devshell-v m-dbb9559d-4412-4801-ad8c-bdaf885541a9 The key's randomart image is: +---[RSA 2048]----+ | . . ...o. | |. . o .oo= | | . . o =.. | | . E o+.o | | . . ..oS | |. o oo | | . . o | | . | | | +-----------------+ Updating project ssh metadata...\Updated [https://www.googleapis.com/compute/v1/projects/ qwiklabs-gcp-d12e3215bb368ac5]. Updating project ssh metadata...done. Waiting for SSH key to propagate. Warning: Permanently added 'compute.7714273689800906026' (ECDSA) to the list of known hosts. Linux gcelab 4.9.0-4-amd64 #1 SMP Debian 4.9.51-1 (2017-09-28) x86_64 The programs included with the Debian GNU/Linux system are free software; the exact distribution terms for each program are described in the individual files in /usr/share/doc/*/copyright. Debian GNU/Linux comes with ABSOLUTELY NO WARRANTY, to the extent permitted by applicable law.
  1. Para localizar seu disco, liste os dispositivos de disco em /dev/disk/by-id/.
ls -l /dev/disk/by-id/

Saída:

lrwxrwxrwx 1 root root 9 Feb 27 02:24 google-persistent-disk-0 -> ../../sda lrwxrwxrwx 1 root root 10 Feb 27 02:24 google-persistent-disk-0-part1 -> ../../sda1 lrwxrwxrwx 1 root root 9 Feb 27 02:25 google-persistent-disk-1 -> ../../sdb lrwxrwxrwx 1 root root 9 Feb 27 02:24 scsi-0Google_PersistentDisk_persistent-disk-0 -> ../../sda lrwxrwxrwx 1 root root 10 Feb 27 02:24 scsi-0Google_PersistentDisk_persistent-disk-0-part1 -> ../../sda1 lrwxrwxrwx 1 root root 9 Feb 27 02:25 scsi-0Google_PersistentDisk_persistent-disk-1 -> ../../sdb

Você localizou o arquivo. O nome padrão dele é:

scsi-0Google_PersistentDisk_persistent-disk-1.

Observação: para trocar o nome do dispositivo, especifique o parâmetro device-name quando anexar o disco. Você pode usar, por exemplo, o seguinte comando:

gcloud compute instances attach-disk gcelab --disk mydisk --device-name <YOUR_DEVICE_NAME> --zone $ZONE

Formate e ative o disco permanente

Depois de localizar o dispositivo de blocos, você pode particionar o disco, formatá-lo e, em seguida, ativá-lo usando os seguintes utilitários do Linux:

  • mkfs: cria um sistema de arquivos.
  • mount: anexa a um sistema de arquivos.
  1. Crie um ponto de montagem:
sudo mkdir /mnt/mydisk
  1. Em seguida, formate o disco com um único sistema de arquivos ext4 usando a ferramenta mkfs. Este comando exclui todos os dados do disco especificado:
sudo mkfs.ext4 -F -E lazy_itable_init=0,lazy_journal_init=0,discard /dev/disk/by-id/scsi-0Google_PersistentDisk_persistent-disk-1

Últimas linhas da saída:

Allocating group tables: done Writing inode tables: done Creating journal (262144 blocks): done Writing superblocks and filesystem accounting information: done
  1. Agora use a ferramenta mount para ativar o disco na instância com a opção discard ativada:
sudo mount -o discard,defaults /dev/disk/by-id/scsi-0Google_PersistentDisk_persistent-disk-1 /mnt/mydisk

Pronto!

Ative o disco automaticamente na reinicialização

Por padrão, o disco não será reativado se sua máquina virtual for reiniciada. Para garantir a reativação dele após a reinicialização, você precisa adicionar uma entrada em /etc/fstab.

  1. Abra /etc/fstab no nano para edição:
sudo nano /etc/fstab
  1. Adicione o seguinte comando abaixo da linha que começa com "UUID=...":
/dev/disk/by-id/scsi-0Google_PersistentDisk_persistent-disk-1 /mnt/mydisk ext4 defaults 1 1

Este deve ser o formato do conteúdo /etc/fstab:

# /etc/fstab: static file system information UUID=12adc097-f36f-46f9-b377-b2a30cdf422f / ext4 rw,discard,errors=remount-ro,x-systemd.growfs 0 1 UUID=3A31-89F9 /boot/efi vfat defaults 0 0 /dev/disk/by-id/scsi-0Google_PersistentDisk_persistent-disk-1 /mnt/mydisk ext4 defaults 1 1
  1. Salve e saia do nano pressionando CTRL+O, ENTER e CTRL+X nessa ordem.

Selecione Verificar meu progresso para conferir o objetivo.

Anexe e ative o disco permanente.

Tarefa 4: teste seus conhecimentos

Faça nosso teste para avaliar seus conhecimentos sobre o Google Cloud Platform.

Para migrar dados de um disco permanente para outra região, organize as seguintes etapas na ordem em que elas devem ser executadas:

  1. Anexar disco
  2. Criar disco
  3. Criar instantâneo
  4. Criar instância
  5. Desativar sistema(s) de arquivos

Tarefa 5: SSDs locais

O Google Compute Engine também pode anexar SSDs locais. Os SSDs locais são fisicamente anexados ao servidor que hospeda a instância da máquina virtual onde eles estão ativados. Esse acoplamento rígido oferece desempenho superior, operações de entrada/saída por segundo (IOPS, na sigla em inglês) com taxas muito altas e latência muito baixa em comparação com discos permanentes.

O desempenho do SSD local oferece as seguintes vantagens:

  • menos de 1 ms de latência
  • até 680.000 IOPS de leitura e 360.000 IOPS de gravação

Apesar desses ganhos de desempenho, há algumas contrapartidas em termos de disponibilidade, durabilidade e flexibilidade. Por isso, o armazenamento SSD local não será replicado automaticamente, e todos os dados poderão ser perdidos caso ocorra um erro de host ou um erro de configuração do usuário que torne o disco inacessível. Os usuários precisam ter muito cuidado ao fazer o backup dos dados.

Neste laboratório, não abordaremos os SSDs locais.

  • Para maximizar o desempenho do SSD local, você precisará usar uma imagem Linux especial compatível com o NVMe. Para saber mais, consulte a documentação sobre SSD local.

Parabéns!

Você aprendeu a criar, localizar e anexar discos permanentes a uma instância de máquina virtual e viu a principal diferença entre discos permanentes e SSDs locais. Use discos permanentes para configurar seus servidores de banco de dados.

Próximas etapas / Saiba mais

Treinamento e certificação do Google Cloud

Esses treinamentos ajudam você a aproveitar as tecnologias do Google Cloud ao máximo. Nossas aulas incluem habilidades técnicas e práticas recomendadas para ajudar você a alcançar rapidamente o nível esperado e continuar sua jornada de aprendizado. Oferecemos treinamentos que vão do nível básico ao avançado, com opções de aulas virtuais, sob demanda e por meio de transmissões ao vivo para que você possa encaixá-las na correria do seu dia a dia. As certificações validam sua experiência e comprovam suas habilidades com as tecnologias do Google Cloud.

Manual atualizado em 15 de janeiro de 2024

Laboratório testado em 15 de janeiro de 2024

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